segunda-feira, abril 14, 2008

Ouça chavões



1. Deus está chamando para ser patrocinador
2. Se deus tem lhe chamado, não deixe para depois.
3. Assuma o seu lugar na bênção de Deus.
4. A obediência faz o poder de Deus entrar em ação.
5. Eu tô sentindo que Deus está fazendo um trabalho grande.
6. -Missionário, Deus tem falado comigo.
7. Para com esse negócio.


Reserva nunca-antes-ouvida

"Quem sente sabe até a quantia. Se não souber a quantia, não é Deus que está chamando, é sua mente".

Lançaram uma nova Bìblia e não me avisaram...

quarta-feira, abril 09, 2008

Chavões da religião de consumo

Vai escrever um texto criticando o capitalismo exagerado de muitas religiões modernas? Nâo esqueça de ter à mão chavões como estes, que Osmar Ludovico da Silva, na Revista Ultimato, não esqueceu.


"Vivemos neste início de século um momento de -grande vazio existencial e ideológico-. Há pouca esperança neste mundo sem -alternativas econômicas justas- e sem -perspectivas políticas consistentes-. A violência resulta no crescimento da incerteza e da insegurança. Nesse “-salve-se quem puder-” o mercado e a globalização se tornaram totens sagrados. É a primazia do -capital sem pátria e sem ética- e da -lógica perversa da exclusão-. Nossa geração vive neste quadro social caracterizado pela falência dos sonhos e das utopias, pelas privações materiais e pela -ausência de parâmetros e de valores éticos e morais- na família, no Estado, na ciência e nos negócios.

Nesse contexto o aspecto espiritual surge como um elemento de esperança e o homem contemporâneo volta-se para a religião como uma resposta, um alívio, uma cura para seus males. Surge, então, um -supermercado da fé- com suas prateleiras repletas de produtos: tarô, mapa astral, manuais de auto-ajuda, esoterismo, antigas e novas religiões ocidentais e orientais. (...)

Infelizmente, a igreja evangélica também caiu na -armadilha do mercado-. Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação dos céus e a prosperidade na terra, que não exige renúncia alguma.

O resultado da -religião de mercado- é uma crise sem precedentes na liderança da igreja evangélica brasileira. Para aqueles que -não se renderam ao mercado- resta, muitas vezes, a frustração de seus ministérios diminutos e a culpa pelo lento crescimento de suas igrejas"


O texto completo, aqui.