quarta-feira, abril 09, 2008
Chavões da religião de consumo
Vai escrever um texto criticando o capitalismo exagerado de muitas religiões modernas? Nâo esqueça de ter à mão chavões como estes, que Osmar Ludovico da Silva, na Revista Ultimato, não esqueceu.
"Vivemos neste início de século um momento de -grande vazio existencial e ideológico-. Há pouca esperança neste mundo sem -alternativas econômicas justas- e sem -perspectivas políticas consistentes-. A violência resulta no crescimento da incerteza e da insegurança. Nesse “-salve-se quem puder-” o mercado e a globalização se tornaram totens sagrados. É a primazia do -capital sem pátria e sem ética- e da -lógica perversa da exclusão-. Nossa geração vive neste quadro social caracterizado pela falência dos sonhos e das utopias, pelas privações materiais e pela -ausência de parâmetros e de valores éticos e morais- na família, no Estado, na ciência e nos negócios.
Nesse contexto o aspecto espiritual surge como um elemento de esperança e o homem contemporâneo volta-se para a religião como uma resposta, um alívio, uma cura para seus males. Surge, então, um -supermercado da fé- com suas prateleiras repletas de produtos: tarô, mapa astral, manuais de auto-ajuda, esoterismo, antigas e novas religiões ocidentais e orientais. (...)
Infelizmente, a igreja evangélica também caiu na -armadilha do mercado-. Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação dos céus e a prosperidade na terra, que não exige renúncia alguma.
O resultado da -religião de mercado- é uma crise sem precedentes na liderança da igreja evangélica brasileira. Para aqueles que -não se renderam ao mercado- resta, muitas vezes, a frustração de seus ministérios diminutos e a culpa pelo lento crescimento de suas igrejas"
O texto completo, aqui.
"Vivemos neste início de século um momento de -grande vazio existencial e ideológico-. Há pouca esperança neste mundo sem -alternativas econômicas justas- e sem -perspectivas políticas consistentes-. A violência resulta no crescimento da incerteza e da insegurança. Nesse “-salve-se quem puder-” o mercado e a globalização se tornaram totens sagrados. É a primazia do -capital sem pátria e sem ética- e da -lógica perversa da exclusão-. Nossa geração vive neste quadro social caracterizado pela falência dos sonhos e das utopias, pelas privações materiais e pela -ausência de parâmetros e de valores éticos e morais- na família, no Estado, na ciência e nos negócios.
Nesse contexto o aspecto espiritual surge como um elemento de esperança e o homem contemporâneo volta-se para a religião como uma resposta, um alívio, uma cura para seus males. Surge, então, um -supermercado da fé- com suas prateleiras repletas de produtos: tarô, mapa astral, manuais de auto-ajuda, esoterismo, antigas e novas religiões ocidentais e orientais. (...)
Infelizmente, a igreja evangélica também caiu na -armadilha do mercado-. Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação dos céus e a prosperidade na terra, que não exige renúncia alguma.
O resultado da -religião de mercado- é uma crise sem precedentes na liderança da igreja evangélica brasileira. Para aqueles que -não se renderam ao mercado- resta, muitas vezes, a frustração de seus ministérios diminutos e a culpa pelo lento crescimento de suas igrejas"
O texto completo, aqui.
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2 comentários:
Foi por essas e por outras que eu não renovei minha assinatura dessa revista... Muito bom seu blog! Se quiser trocar banners entre em contato!
ABs!
Bem observado, Georges.
Vamos trocar banners e idéias sim, só -dar um toque-.
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